Rota internacional, COLÔMBIA Para ser vivida intensamente. Host & Travel. Por Marcos Grinspum Ferraz

Rota internacional, COLÔMBIA Para ser vivida intensamente. Host & Travel. Por Marcos Grinspum Ferraz

m01m02

ROTA INTERNACIONAL – COLÔMBIA
Para ser vivida intensamente
Medellín renasce para o turismo. De museus e praças criativas a bons restaurantes e baladas noturnas, há muito a descobrir na segunda cidade colombiana
Por Marcos Grinspum Ferraz

“Colômbia, o perigo é querer ficar”. É o que está escrito no cartaz que recebe o visitante na chegada do aeroporto de Bogotá. A preocupação da campanha governamental de combater o medo dos turistas em relação à violência no país é compreensível: nas últimas décadas a imagem internacional da Colômbia esteve muito ligada ao narcotráfico, à guerrilha, a mortes e sequestros. Mas o quadro mudou, e muito. Com a diminuição da violência, o crescimento econômico e o sucesso de políticas de revitalização urbana em várias regiões do país na última década, cidades “vivas” e vibrantes ressurgem rapidamente e as espetaculares paisagens do país voltam a chamar a atenção dos turistas ao redor do mundo.

Seja a já famosa Cartagena de Índias, com seu valioso patrimônio histórico e suas belas praias caribenhas; seja Bogotá, capital nacional e cidade mais populosa, com suas igrejas coloniais e grandes museus; seja o chamado Triângulo do Café, que abriga as fazendas produtoras dos melhores grãos de café do mundo; enfim, todas as partes do país reaparecem como lugares que merecem, cada vez mais, serem visitados e desfrutados.

Surpreendentemente, quem ganha destaque especial nesse processo de revitalização nacional é uma cidade até há pouco lembrada apenas como sede de um dos maiores cartéis de drogas do mundo e abrigo do mega-traficante Pablo Escobar e de suas tropas: Medellín. De forma notável, a segunda maior cidade colombiana mostra que o passado não é necessariamente uma prisão.

Monumentos históricos, museus de arte antiga e moderna, bons restaurantes, bares para ir à noite, opções de compras, etc.; nada disso falta a Medellín. O que a torna única, no entanto, para além de sua história e riqueza cultural, é um ambiente urbano que nos convida constantemente a utilizar e vivenciar os espaços, não apenas a contemplá-los. Assim, não há foto que expresse o que se sente ao se deparar, em meio ao centro administrativo da cidade e em pleno horário comercial, com uma moderna praça onde todos, de crianças a executivos, tiram os seus sapatos e, por alguns momentos, relaxam os pés descalços em tanques de água corrente.

Tampouco é fácil descrever a surpreendente experiência de subir, dentro de um teleférico hipermoderno, ao topo das favelas mais pobres da cidade e dar de cara com bibliotecas ou colégios públicos de alto nível, de onde se avista toda a cidade e as belas montanhas dos Andes que a cercam. Assim, seja no centro, na favela, no bairro boêmio ou em alguma praça pública, Medellín parece existir para ser vivida intensamente. Talvez o maior segredo da “pacificação urbana” esteja aí: mais no incentivo ao uso do espaço público e na criação de instituições públicas de qualidade (sempre amparadas em arquitetura de ponta) do que na construção de muros e grades, ou ainda na crença de que policiamento e combate violento ao crime podem resolver, sozinhos, os problemas da metrópole.

Seja como for, os resultados são evidentes, e os dados referentes ao turismo os confirmam. Em Medellín, o número de visitantes saltou 15% na comparação entre 2009 e 2010, chegando a 163 mil neste último ano – porcentagem maior do que a do total da Colômbia, que teve um aumento, já expressivo, de 10% no período. O mais impressionante, no entanto, é a comparação com dez anos atrás: de 557 mil turistas recebidos no ano 2000 o país chegou a quase 1,5 milhão em 2010, o que representa um aumento de 160%. E, pelo andar da carruagem, os números ainda devem aumentar muito nos próximos anos.

Terra dos paisas
Capital do Departamento de Antioquia, localizada no Vale de Aburrá, em meio aos Andes ocidentais da Colômbia, Medellín possui cerca de 2,5 milhões de habitantes. Por estar situada ao mesmo tempo em uma região quente do globo, próxima à Linha do Equador, e em uma altitude elevada, de cerca de 1.500 metros, a cidade apresenta um clima agradável durante todo o ano, tendo ganhado por isso o apelido de “cidade da eterna primavera”. Com raríssimas exceções, os termômetros não batem temperaturas maiores do que 27Cº e nem menores do que 17Cº: nem tão fria quanto Bogotá, com seus 2.600 metros de altitude, nem tão quente quanto Cartagena, no nível do mar.

Ainda no taxi, no trajeto de 35 quilômetros entre o aeroporto e a cidade, é provável que o turista tenha seu primeiro contato com os paisas – como são chamados aqueles que nascem em Antioquia – e que comece a entender um pouco de seus costumes e características. “Trabalhadores e empreendedores”, como gostam de se definir, mostram um enorme orgulho de sua terra e de sua cultura. O taxista certamente dirá algo como: “Ah, você está vindo de Bogotá? Pois aqui é muito mais bonito. Nossa comida é melhor, nossas mulheres mais belas, nossas ruas mais limpas e nossa cidade muito mais organizada, com o melhor sistema de transporte do país”. E é possível que ele ainda conclua: “Os bogotanos tentam imitar a gente, mas não conseguem”.

Você desconfiará e dará risada, mas logo verá que ao menos as afirmações sobre o sistema de transporte e a organização da cidade são verdadeiras. Medellín construiu, a partir dos anos 1990, um eficiente sistema de metrô que liga os pontos mais importantes da metrópole. Além disso, o inovador Metrocable (o moderno teleférico que liga o metrô às partes altas da capital), servem diariamente a milhares de moradores das favelas e, mais recentemente, também a um grande número de turistas curiosos para ver a nova vida dessas regiões pobres, além das incríveis paisagens urbanas que só os morros oferecem.

Os paisas conquistaram muitas melhorias em sua cidade na última década e falam sobre elas quase obsessivamente. Se às vezes soam pretensiosos e parecem esquecer que ainda há muito para melhorar, nada mais é do que o orgulho de um povo que vivia em situação calamitosa até há pouco e que, agora, acolhedor e prestativo, recebe milhares de turistas curiosos com sua cidade.

Centro da cidade
Como na maioria das metrópoles do mundo, o melhor lugar para começar a visita a Medellín é o centro da cidade, onde estão não só a maioria dos museus, praças e prédios históricos, mas também onde melhor se pode observar a vida cotidiana das ruas e o colorido do povo colombiano. Brancos, negros e uma maioria de mestiços, muitos com traços indígenas, circulam e param em barracas para comprar frutas tropicais, saquinhos de (deliciosas) bananas fritas ou a tradicional arepa – tipo de pãozinho de farinha de milho, feito na chapa ou frito, que é a base da culinária colombiana e, como o nosso pão de queijo, é alimento para qualquer hora e lugar. Em Antioquia não se pode deixar de experimentar a ainda mais saborosa arepa de chocolo, feita com o milho fresco ao invés da farinha.

Enfim, seja com uma arepa antes ou depois, no centro da cidade estão alguns espaços expositivos fundamentais de Medellín. Talvez o mais importante deles, o Museu de Antioquia abriga um rico acervo de diferentes épocas e oferece um bom panorama das artes colombianas e latino-americanas, desde o período pré-colombiano e indígena até a produção contemporânea. Passa-se, neste trajeto, pela arte colonial e barroca, de forte teor religioso (a Colômbia é, ainda hoje, um dos países mais católicos do mundo) e pela arte moderna do século 20, com quadros de Fernando Botero, Pedro Nel Gómez, Diego Rivera, entre muitos outros.

Em frente ao museu, a Plaza Botero logo demonstra ao visitante a relevância que os espaços públicos e abertos adquiriram na vida de Medellín. Pois ali, em uma praça de 7.000 metros quadrados, construída em 1999, 23 grandes esculturas de Fernando Botero, doadas pelo próprio artista à sua cidade natal, transformam o local em um dos principais pontos turísticas da cidade. Em torno da praça e no resto da região central estão também as belas igrejas de La Veracruz, de La Candelária e a Catedral Basílica Metropolitana, esta toda construída com tijolos aparentes.

Não é preciso muito tempo de passeio para notar a tonalidade, por vezes avermelhada, por outras amarronzada, que predomina nas ruas de Medellín. Afinal, assim como ocorre em muitas cidades do país, a capital de Antioquia tem grande parte de suas construções feitas com tijolos aparentes, com uma estética que se tornou uma marca da arquitetura colombiana. Assim, das casas pobres nas favelas aos casarões nobres, dos grandes prédios comerciais às igrejas e museus – passando inclusive pelos pisos de praças e das calçadas –, o tijolo domina o cenário de Medellín.

É ali no centro que também se vê o imponente Palacio de La Cultura, com sua arquitetura neogótica que salta aos olhos, além do Parque de los Pies Descalzos (de visita obrigatória) e do centro administrativo da cidade, num conjunto de prédios modernos. Pela região estão ainda a Plaza Cisneros, que reúne 300 postes luminosos de mais de 20 metros de altura, e a Biblioteca EPM, primeira de uma série de bibliotecas públicas que merecem ser conhecidas em Medellín.

Um pouco mais afastados, a algumas estações de metrô dali, o Parque Explora e o Jardim Botânico de Medellín habitam região mais tranquila da cidade. O primeiro, cheio de crianças e adolescentes nos fins de semana, reúne um museu de ciência tecnológico e interativo, um cinema 3D e um grande aquário com centenas de espécies aquáticas. O Jardim Botânico, por sua vez, oferece um passeio mais calmo, em meio às mais de mil espécies vegetais, à “casa de borboletas” e ao grande lago com patos e tartarugas. O que mais impressiona ali, no entanto, não são plantas e bichos, mas o belo “orquideorama” incrustado no centro do jardim. Construído em 2006, o projeto se tornou o maior cartão de visitas do Botânico, com suas grandes estruturas de madeira e ferro que filtram o sol e dialogam com maestria com as flores que visam proteger.

Culinária e vida boêmia
Se os dias em Medellín nos oferecem museus, praças, passeios nos morros, um belo jardim botânico, entre tantas outras coisas, a vibração da cidade não diminui no fim do dia. De fato, em algumas regiões, só aumenta. O ponto alto, do entardecer até a madrugada, está na Zona Rosa, pequena região dentro do bairro nobre e arborizado de El Poblado, que reúne em algumas poucas ruas dezenas de bares, restaurantes e baladas. Para os que querem ir às compras, ali estão também pequenas lojas descoladas, por vezes mais atraentes do que as dos grandes shoppings da cidade que, porém, não deixam de oferecer boas opções, relativamente baratas para os brasileiros (procure o shopping Santa Fé).

As varandas e grandes janelas que caracterizam a maioria dos estabelecimentos da Zona Rosa mostram, uma vez mais, a importância dos espaços abertos na cidade, e criam um clima de convivência agradável e agitado, reunindo jovens e adultos não só nos interiores dos espaços, mas também nas calçadas e nos banquinhos do Parque Lleras, uma pequena praça do bairro.

Por ali pode-se comer os mais diversos tipos de pratos internacionais, mas imperdível, estando lá, é degustar as comidas típicas de Antioquia. Primeiro a “bandeja paisa”, prato mais tradicional da região, que traz arroz, feijão, banana frita, abacate, lingüiça de chouriço, carne moída, ovo frito, arepas e, para coroar, um grande pedaço de bacon frito. Bom, talvez seja melhor deixar para o almoço… Opção um pouco mais leve são os ótimos ceviches que, vindos do vizinho Peru, também dominaram a culinária colombiana; ou ainda as típicas sopas locais, feitas em geral a base de feijão, batata ou milho. O melhor lugar para comê-las, mas que abre apenas no almoço, é o tradicional Ajiacos y Mondongos, também na Zona Rosa.

Seja com a comida que for, a aguardiente, a cerveja michelada (com limão, gelo e sal na borda do copo) e os drinques feitos com run colombiano são as bebidas que mais preenchem os copos dos boêmios em Medellín. Enquanto isso, em um país em que a música é ouvida em alto volume por todas as esquinas por onde se passa, as levadas de salsa, cumbia, reggaeton ou do bagenato, tipo de sertanejo colombiano, dominam as caixas de som. Na Zona Rosa, não deixe de ir ao El Cachao para bailar a salsa e tomar um bom mojito, ou de entrar em alguma balada se quiser dançar as fortes batidas do reggaeton e os sucessos internacionais da colombiana Shakira.

Enfim, depois de conhecer Medellín e o povo colombiano, de se fartar com boa comida e de tomar alguns tragos, cuidado! Por mais brega que pareça a frase, “o perigo mesmo é querer ficar”.

Arquitetura e espaços públicos fazem a diferença
Seria um equívoco apontar um único responsável pela transformação urbana e social de Medellín. Certamente, ela é fruto do combate à violência, do crescimento econômico, do investimento em transporte de qualidade, etc. Mas o que fica evidente para qualquer visitante – e é confirmado nas conversas com moradores – é o papel fundamental que a construção de instituições e espaços públicos de qualidade, sempre através do uso de arquitetura de vanguarda, teve no processo. Com belas bibliotecas, praças e colégios espalhados por toda a cidade, Medellín conseguiu dar um enorme salto na qualidade de vida da população e, consequentemente, ainda se beneficiou com a intensificação do turismo.

O melhor lugar para se observar a experiência de recuperação das zonas pobres da cidade é a favela de Santo Domingo Sávio, na encosta dos Andes (a 2 mil metros de altitude, conectada pelo Metrocable). Ali, estão a majestosa Biblioteca España, projetada em três grandes blocos pelo arquiteto Gianfranco Mazantti, e o Colégio Antonio Derka, projeto de Carlos Pardo, vencedor do Prêmio Nacional de Arquitetura em 2010. Merecem visita, também, a biblioteca La Ladera e a San Javier, entre várias outras que fazem parte da rede de Bibliotecas de Medellín (cheque endereços em www.reddebibliotecas.org.co).

Como conta Pardo, “é muito gratificante ver as favelas como parte de Medellín, não mais como áreas isoladas, guetos ou subúrbios. A cidade foi capaz de se conectar e as comunidades inclusive se tornaram destinos turísticos, tanto para os locais quanto para os estrangeiros. Você vê crianças recebendo essas pessoas e contando para elas sua história passada e presente. Isto é inclusão social”. E, como arquiteto de um país ainda cheio de desigualdes sociais, conclui: “Sabemos que nossas cidades não podem se dar ao luxo de construir edificios que não funcionem para o que foram planejados, nem podem aceitar desperdícios econômicos”.

CRÉDITO: DIVULGAÇÃO/PROEXPORT.
Grande parte das construções é feita com tijolos aparentes, estética que se tornou marca da arquitetura colombiana

CRÉDITO: DIVULGAÇÃO/PROEXPORT.
O sistema eficiente de transporte público facilita a chegada a pontos turísticos importantes como o imponente Palácio da Cultura

CRÉDITO: DIVULGAÇÃO/PROEXPORT

CRÉDITO: MARCOS GRINSPUM FERRAZ.
O Metrocable é um moderno teleférico que liga o metrô às partes mais altas da cidade

CRÉDITO: DIVULGAÇÃO/PROEXPORT.
A Plaza Botero conta com 23 esculturas doadas pelo artista a sua cidade natal

CRÉDITO: DIVULGAÇÃO/PROEXPORT.
Um dos restaurantes da boêmia Zona Rosa

CRÉDITO: DIVULGAÇÃO/PROEXPORT.
A moderna EPM é uma das bibliotecas mais públicas que merecem visita
ROTEIRO
CRÉDITO: karmo

COMO CHEGAR
As brasileiras Gol (www.voegol.com.br) e Tam (www.tam.com.br) voam de São Paulo para Bogotá (cerca de 6 horas) e oferecem ligações para Medellín (cerca de 1 hora) pela colombiana Avianca. Pode-se também fazer o trajeto completo por esta companhia (www.avianca.com).

INFORMAÇÕES ÚTEIS
– Moeda: Peso colombiano. R$1 equivale a cerca de 1.150,00 pesos, o que torna os números sempre altos. Não se assuste, mas uma calculadora sempre ajuda.
– Idioma: Espanhol
– Visto: Turistas brasileiros não precisam de visto para entrar na Colômbia. Basta a apresentação de RG válido ou do passaporte.
– Hora local: – 2 horas em relação ao horário de Brasília

HOSPEDAGEM
– Art Hotel – Hotel de luxo muito bem localizado na Zona Rosa, perto do Parque Lleras, com quartos sofisticados e decoração moderna, abriga também uma galeria de arte.
www.arthotel.com.co

– Hotel Porton Medellín – Menos charmoso e intimista do que o Art Hotel, mas também de alto nível, tem as vantagens dos grandes hotéis (piscina, sauna, academia, restaurante, sala de reuniões, etc.). Está localizado em El Poblado, na parte mais nobre da cidade, perto de restaurantes, lojas e do Shopping Santa Fé.
www.hotelportonmedellin.com

– Hotel Florência Plaza – Na região de Zona Rosa, é uma opção um pouco mais simples, mas também com quartos espaçosos e confortáveis e ótimo serviço.
http://www.hotel-florenciaplaza.com

GASTRONOMIA
– Ajiacos y Mondongos – Tradicional restaurante na Zona Rosa que serve apenas três pratos: as deliciosas sopas de Antioquia chamadas Ajiaco, Mondongo e Cazuela de Frijoles. É o melhor lugar para experimentá-las, acompanhadas de arepas. (abre somente no almoço)
www.ajiacosymondongos.com

– Zona Libre de Contenedores – Perto da Zona Rosa, o espaço de um estacionamento de carros tornou-se um ponto descolado ao abrigar, dentro de grandes contêineres coloridos, ótimas opções de restaurantes, além de uma lojinha de jóias e bijuterias. Para comer delicados tapas espanhóis e beber bons vinhos vá ao Bou; para ótimos hambúrgueres procure a Fire House; e para a sobremesa, escolha umas das opções da Cheescake Company.
www.zonalibremedellin.com

– Café Juan Valdez – Uma espécie de Starbucks da Colômbia, com lojas e lanchonetes espalhadas por todo o país. Um bom lugar para tomar o café da manhã ou o lanche da tarde e experimentar o café colombiano, seja expresso, longo, gelado, cappuccino, etc. Lugar ideal, também, para comprar lembrancinhas de viagem como bolachas e balas em latas especiais ou grãos de café produzidos nas mais diversas regiões do país. Há várias lojas em Medellín, veja os endereços no site.
www.juanvaldezcafe.com

– Quearepaenamorarte – Restaurante localizado fora da cidade, a cerca de 40 minutos de carro (combine com um taxi), é uma ótima opção para conhecer as comidas típicas da região de Antioquia, como a arepa de chocolo com quesito e os pratos feitos com carne de porco ou vaca acompanhados de patacones (bananas fritas). Ambiente agradável, com uma grande cozinha aberta para o restaurante. Para saber como chegar, ligue ou veja o mapa no site.
www.arepamor.com

DICAS
Transporte – O sistema de metrô da cidade é muito eficiente. Apesar de não interligar todos os pontos importantes, leva à boa parte deles. De qualquer modo, o taxi é muito barato (comparado ao preço no Brasil) e é outra boa opção de locomoção.

Metrocable – Não deixe de fazer o passeio à favela de Santo Domingo Sávio, não só para conhecer as construções arquitetônicas e a vida da comunidade, mas também para ver as belas vistas da cidade com os Andes ao fundo. O Metrocable é integrado ao metrô, não sendo necessário comprar bilhete separado.

Calendário – Fique atento ao calendário de acontecimentos da cidade. No começo do ano há a temporada de touradas, apenas para quem “tem estômago” para assisti-las; no meio do ano há o Festival Anual de Tango (afinal, Carlos Gardel morreu em Medellín) e uma grande feira de flores (a região é grande produtora e exportara de flores); e a partir de dezembro a decoração natalina domina a cidade, criando belos efeitos de luz sobre o Rio Medellín.

Quem leva
ADVTour – Pacote para Medellín com cinco noites de hospedagem com café da manhã, incluindo traslados de chegada e saída; visita aos principais pontos da cidade. www.advtour.com.br e (11) 2167-0633

Fuente: Host & Travel, (http://revistahost.uol.com.br/publisher/preview.php?edicao=0711&id_mat=3749)

Abrir chat
Hola
¿En qué podemos ayudarte?